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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

OMS orienta soluções para os principais problemas de saúde da juventude


Gravidez precoce, HIV, desnutrição, saúde mental, fumo, uso nocivo do álcool, violência e traumatismos. Esses são alguns dos principais problemas de saúde que afetam a juventude de todo o mundo. Em relatório, lançado neste mês de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para os problemas e aponta as ações necessárias para que os países ofereçam um desenvolvimento saudável aos seus jovens.
De acordo com o documento, “quase dois terços das mortes prematuras e um terço do total de mortalidade em adultos estão associadas a doenças ou comportamentos que começaram na juventude, entre elas consumo de álcool, falta de atividade física, relações sexuais sem proteção e exposição à violência”. Embora a maioria dos jovens seja saudável, a cada ano são registrados mais de 2,6 milhões de mortes na população com idade entre 15 e 24 anos.
Para a OMS, a adolescência é uma fase fundamental para o desenvolvimento de práticas saudáveis. A organização ressalta também a importância de que os governos adotem medidas para proteger a juventude de riscos para a saúde como forma de prevenir problemas na idade adulta, assim como contribuir para a infraestrutura sanitária e social dos países.
Um marco relevante para o reconhecimento da necessidade de uma atenção específica voltada à saúde dos jovens são os Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio (ODM). A meta nº 5 está relacionada ao acesso universal à saúde reprodutiva, a qual tem como um de seus indicadores a taxa de gravidez entre jovens de 15 a 19 anos. Por ano, aproximadamente 16 milhões de adolescentes dessa idade dão a luz, o que representa 11% dos nascimentos globais.
O relatório destaca que, de acordo com dados da OMS, “quanto mais jovem a adolescente, maior o risco (de morte)”. Para combater esse quadro, a organização propõe a aplicação de leis que fixem uma idade mínima para o casamento e maior acesso a informações sobre métodos contraceptivos e aos serviços correspondentes. Às adolescentes grávidas, deve ser oferecida atenção pré-natal de qualidade. E, nos casos em que a lei permite, o acesso ao aborto seguro.
A sexta meta do ODM, por sua vez, aponta a necessidade de deter a propagação do HIV. Para tanto, é preciso reduzir a taxa de contaminação entre os jovens de 15 a 24 anos. Jovens dessa faixa etária representaram 40% de todos os casos novos de infecção pelo vírus VIH entre adultos em 2009. A meta proposta pelo ODM a ser alcançada pelos países é de 25% de redução do HIV entre a juventude.
Como forma de alcançar essa meta, a OMS estabelece a necessidade de promover informação aos jovens e oferecer formas de proteção a eles, como preservativos e seringas e agulhas descartáveis para os que usam drogas. A estimativa é a de que a cada dia, 2400 jovens são contaminados pelo vírus. No mundo, são mais de cinco milhões de jovens afetados pelo HIV. Atualmente, somente 36% dos homens e 24% das mulheres têm conhecimentos corretos para se proteger.
Sobre a desnutrição, a organização destaca a importância de proporcionar assessoramento, suplementos alimentares e nutrientes, além de detectar e tratar os problemas decorrentes, como a anemia. Com relação à saúde mental, aproximadamente 20% dos adolescentes padece de depressão ou ansiedade. Apoio psicossocial na escola e no entorno da comunidade ajudam a promover a saúde da mente.
Para reduzir a cifra de 150 milhões de jovens consumidores de tabaco, a OMS propõe medidas como a proibição da publicidade, aumento dos preços e leis que proíbam fumar em lugares públicos. O consumo nocivo do álcool traz o aumento das condutas de risco. Nesse sentido, está relacionado a um grande número dos acidentes de trânsito, o qual resulta da morte de pelo menos 700 jovens a cada dia no mundo.
Fonte: Adital

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